3/30/2005

Agora vai. Será?
Eu nem conseguia acreditar . Finalmente! Finalmente estava cara a cara com aquela coisinha linda. Olheia-a fixamente, e se ali houvesse um espelho eu não reconheceria o próprio rosto, tamanha era minha surpresa. Não, não possuia mais esperanças de ver novamente aquela coisinha. Para falar a verdade, achei que ela nem existia mais. Pensei que houvesse se esvairido, desaparecido, sumido do mapa. Mas, não, lá estava ela, a centímetros de mim, faceira, receptiva, complacente. Por frações de segundo, veio a minha mente tosca flashs da última vez em que ela e eu havíamos nos visto. Lembrei então que eu fora muito afoito, e isso provavelmente provocou nosso afastamento. Confesso que fiquei besta de felicidade por ela não ter caído em mãos erradas(leia-se mãos diferentes das minhas). Era um misto de alívio e euforia, por mais que ficar eufórico pareça coisa de viado. " Agora vai!", matutei. Não repetiria o erro. Iria tranquilo, sem pressa, sem forçar. Qualquer gesto mais brusco estragaria tudo. Sim, os movimentos deveriam ser coordenados, era necessário ter muita paciência, afinal, se tudo ocorresse como eu esperava, jamais veria aquela coisinha linda de novo. Isso mesmo! Nem eu nem ninguém. Caso tudo saísse perfeito, seria o fim dela. Mas parece que o capeta adora me sacanear, e quando eu estava quase alcançando meu objetivo ouço a voz da minha mãe. Incesto? Não, porra! Era minha mãe chegando de viagem. Tive que adiar meus planos, e infelizmente deixei intacto aquela coisinha linda de cabaço.

Ps.: Dr. Xerox, obrigado mesmo pelo convite para fazer parte do CH. Peço liçença aos demais Doutores. E, aos visitantes, qualquer dúvida, sugestão, pendenga, dízimo e críticas é só deixar um comentário ou e-mail avisando, que farei o possível pra melhorar.

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