11/24/2004

Lembranças de um passado distante III

Depois de tudo resolvido, fui chamado para uma tarefa. Tentei sair de fininho pois faz tempo que não atuo na área, mas não teve jeito. Tive que fazer o teste numa enfermeira candidata a entrar no consultório.
Fui rigoroso. No teste do lápis ela passou com louvor. Teste do suvaco depilado, aprovada. Teste das coxas grosas, aprovada. Teste dos músculos glúteos rígidos, redondos e pomposo, aprovada. No exame de superfície, tudo ok. Vamos agora ao teste prático. Teste oral. MAGAVILHAAAAAAAA DÃÃÃÃÃ. Vamos ver se o ambiente é aconchegante então. Meio apertado, quente, mas aconchegante. Resultado: Ainda precisa de mais uns testes pra amaciar, mas ela não é ruim não, leva jeito pra coisa.
Exausto e satisfeito por estar de volta, sai pra tomar um café. Mas surpresa, a máquina de café tinha sumido. Fui na cozinha procurar a Zuricrêide, a tia do café, mas ela também não estava. Que bom, quando eu entrava na cozinha ela vinha abanando o avental sem nada por baixo. As vezes eu nem bebia o café com medo de que ela tinha coado o café com a calcinha.
No lugar da velha e empoeirada máquina de café, colocaram um bebedouro. Ok, vai isso mesmo, mas a surpresa maior foi meu copo estar meio verde e gelado. CAIPIRINHA, OBA. Bebedouro de caipirinha. Que idéia genial. Quem foi o doutor responsável por essa bela contribuição?
Nisso vejo o Dr. Chaves vindo na minha direção se escorando na parede e dizendo “larrrgaaaa meeeuuu amooorrrrrr zeu vilhoo da butaaaaaa”.
Que que botaram nesse garrafão não sei, mas bora virar.

>>Continua<<

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